01 – Febre do rato (idem) – Brasil (2011)
Direção: Cláudio Assis
Febre do Rato é uma expressão popular típica da cidade do Recife que designa alguém quando está fora de controle, alguém que está danado. E é assim que Zizo, um poeta inconformado e de atitude anarquista, chama um pequeno tablóide que ele publica às próprias custas. Na cidade úmida e escaldante, enfiada na beira de mangues e favelas, nosso personagem alimenta sua pena, seu sarcasmo, sua “grossa” ironia. Um dia todas as convicções de Zizo parecem ruir ao se deparar com Eneida, espécie de consciência contemporânea e periférica, uma jovem de aproximadamente 18 anos, que instiga e promove a transformação do poeta.
Febre do rato é uma espécie de manifesto anarquista. Não do ponto de vista político, mas comportamental.
Um ode ao sexo, à poesia e à liberdade.
Um ódio ao pudor, ao “lado A” e à caretice.
De uma Recife em preto e branco, afundada na lama.
O mangue, o caos.
A brincadeira levado a sério.
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