82 – Luz silenciosa (Stellet Licht) – México (2007)
Direção: Carlos Reygadas
Johan e sua família moram no norte do México. Eles são praticantes de uma seita protestante derivada do cristianimso chamada menonite, que prega vida simples e se nega ao batismo. Há ainda muitas outras regras. E contra todas elas, inclusive de Deus e do homem, Johan – marido e pai – se apaixona por outra mulher.
Daqueles filmes que dependem do grau de sensibilidade do espectador, no ato da exibição.
Onde não se pode ser impaciente durante os longos planos e silêncios. O filme tem o seu tempo. Ou o espectador se encaixa no ritmo dele, ou é melhor abandoná-lo logo de cara. As primeiras cenas servem como bons testes. Se você for tocado pelo plano inicial e depois conseguir esperar o término da oração sem perder a paciência, então prepare-se para um filme que mexerá com seus sentidos. Caso contrário, pule para o próximo filme de sua lista.
Para quem já assistiu A Palavra, não faltarão referências. Arrisco a dizer que Luz Silenciosa é uma versão moderna do clássico de Carl Theodor Dreyer. Ainda que, a princípio, “Palavra” se contraponha ao “Silêncio”.
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