47 – Maria Bethânia – a pedrinha de Aruanda (idem) – Brasil (2007)
Direção: Andrucha Waddington
Roteiro: Andrucha Waddington; Sergio Mekler; Maria Bethânia
Um documentário intimista sobre a cantora Maria Bethânia. Ela é vista nos bastidores de um show, em conversas com seus parentes, como o irmão Caetano Veloso e a mãe, dona Canô, cantando em família e explorando caminhos secretos de sua infância em sua cidade natal, Santo Amaro da Purificação.
O filme começa no camarim da concha acústica do TCA, onde eu já estive algumas vezes. Depois tem Caetano no carro, dirigindo por uma estrada em que eu já passei. E termina em Santo Amaro, lugar em que eu já visitei – com direito a banho de Bethânia na cachoeira, onde eu também já me banhei e onde, dizem, Caetano perdeu a virgindade – o qual eu nunca comi.
Ou seja, não tem como não se sentir íntimo e amicíssimo da família Veloso. É por isso que o filme transmite uma pessoalidade muito grande. Ele passa leve, suave. Apesar de não ter um roteiro muito elaborado e ser simples-até-demais, o filme ganha o espectador sem muito esforço. Basta uma música ou uma poesia, que qualquer um se derrete.
Aliás, o filme não perderia se fosse gravada só a seqüencia na casa de Dona Canô, onde estão Jota e sua esposa Mariene – recém feita no santo e com uma timidez surpreendente – Caetano, Bethânia e a própria matriarca, que rouba a cena. Aquele clima de fim de noite no interior, em pleno quintal, com amigos reunidos e um violão seduz qualquer um.
A pedrinha de Aruanda é um filme que dá para assistir até de olhos fechados.
Minha nota: 6,8
IMDB: 7,8
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