13 – Mãe só há uma (idem) – Brasil (2016)
Direção: Anna Muylaert
Baseado numa história real, “Mãe Só Há Uma” é um drama familiar que retrata a vida conturbada de um adolescente de 16 anos, que vai viver com outra família ao descobrir que sua mãe o roubou na maternidade, sendo obrigado a deixar a família que o criou. Isso ocorre em um momento em que sua vida apresenta transformações, inclusive no âmbito da sexualidade.
O filme traz a representação de uma história delicada, de um jovem que passa a viver com os seus pais biológicos, após descobrirem que sua mãe havia lhe roubado na maternidade. Confesso que nunca tinha parado para pensar como seriam as emoções, as reflexões e as relações impostas a partir dessa premissa. Talvez por isso, o filme se torna inédito e faz com que o espectador se entregue ao filme de uma forma pura, sem pré-conceitos, sem pré-sentimentos e termine refletindo sobre esse conflito.
Mãe só há uma foi produzido no mesmo período em que Anna Muylaert produzia Que horas ela volta?, sem saber, portanto, a repercussão que essa obra teve. Por isso, é possível que muita gente tenha assistido Mãe só há uma com uma expectativa exacerbada e talvez tenha se decepcionado. Pois são filmes distintos, outra pegada. Eu, particularmente, fiquei bastante satisfeito com o resultado desse filme.
E aí a gente abre um parágrafo só para destacar a atuação de Matheus Nachtergaele. Que ator foda! E a cena do boliche, puta que pariu! Que aula de interpretação.
Enfim, mais um bom filme nacional, mais uma ótima direção da Anna Muylaert.
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