10 – Tabu (Tabu) – Portugal (2012)
Direção: Miguel Gomes
Uma idosa temperamental, uma empregada cabo-verdiana e uma vizinha dedicada a causas sociais partilham o mesmo andar em um prédio em Lisboa. Quando a primeira morre, as outras duas passam a conhecer um episódio do seu passado.
Fiquei admirado com a fotografia, mas incomodado com a estética. Tabu é um daqueles filmes em que você continua olhando fixamente para a tela por alguns minutos após o seu término. Pensando: “que porra é essa?”. Tentando organizar na mente tudo o que acabou de ver.
Desceu indigesto, mas não ruim. Fiquei pensando nas razões que levaram o filme de Miguel Gomes a ser tão reverenciado. Não entendia, mas não discordava. Precisei ler muito, diversas críticas e análises para, aos poucos, ir digerindo o filme. Continuo sem compreendê-lo como eu gostaria, mas concordo que é um filme espetacular, mágico, que exige do espectador um mergulho por toda a sua profundidade cinematográfica.
Aquele querido mês de agostotambém é estranho e eu gostei muito. Já Tabutalvez seja ainda melhor quando revisto. Mas, de antemão, reconheço: Miguel Gomes é um diretor diferenciado, incomum. Com ele, o cinema só tem a ganhar.
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