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Top 10 – ABRIL

22 de abril é a data em que se comemora o descobrimento do Brasil (na visão do europeu) e a invasão portuguesa (na visão do indígena). Por conta disso, inicialmente o top 10 do mês de abril seria em homenagem ao Brasil, com filmes que contam um pouco da nossa história.
Seria, porque diante do nosso contexto atual, resolvi homenagear o Brasil de outra forma. Assim sendo, o top 10 de abril é dedicado aos Direitos Humanos.
Direito, é aquela coisinha que deve ser universal e garantida para todos os cidadãos em um Estado de Direito, indiscriminadamente. E Humano é o que todo mundo conhece, aquele que anda, come, fala, ama, sofre, transa, chora, beija, pensa, respeita. Numa nação que se preze, o humano tem que ter seus direitos garantidos, independente da cor de sua pele, do seu sexo, da sua religião ou de com quem ele se deita. E, sendo minoria ou maioria, representados ou não, os humanos devem ter seus direitos estabelecidos e sua individualidade respeitada.
Parece simples. E é. Se para mim que sou homem, branco e heterossexual foi fácil de aprender, então qualquer um é capaz.
Abaixo, então, alguns filmes que tratam de direitos, de humanos e, sobretudo, de amor e preconceito. Dedico esse top 10 ao Brasil e para todos aqueles que conseguem amar o próximo como a si mesmo.

Ilha das Flores (idem) – Brasil (1989)
Direção: Jorge Furtado
O curta-metragem mais cultuado do Brasil. De uma forma bastante didática, o cineasta gaúcho tenta explicar para os que ainda não sabem o que é um ser humano. Para compreender isso o espectador primeiro terá que saber o significado de “polegar opositor” e “telencéfalo”. Mas isso é fácil. Difícil é fazer com que ele entenda que em um determinado lugar desse Brasil, humanos comem aquilo que os porcos rejeitam. Entendendo isso seu senso de humanidade aumenta e ninguém mais vai se importar em querer saber com quem o seu vizinho faz sexo.

Tomates verdes fritos (Fried green tomatoes) – Estados Unidos (1991)
Direção: Jon Avnet
Um belíssimo filme! Todos os preconceitos representados na obra ficam em segundo plano, já que o que prevalece é o amor e a amizade entre duas mulheres. O bonito é perceber o quanto se gostam, se respeitam, se ajudam. E ao redor de tudo e de todos, jovens e idosos, negros e racistas, mulheres e machistas. Tomates verdes fritos é um filme divertido, mas também é forte. Faz rir, faz chorar. E nos presenteia com uma linda história, onde o amor é a maior arma contra o preconceito.

A gaiola das loucas (The Birdcage) – Estados Unidos (1996)
Direção: Mike Nichols
Remake do europeu La Cage aux folles, esse clássico fez muito sucesso. De um lado um político conservador, retrógrado, apegado a moralismos seculares e pragmáticos; de outro um casal como qualquer outro, mas sem muitos preconceitos, preocupado em ser feliz. Em comum: seus filhos estão noivos. Ao espectador, muita risada e diversão. Simples assim.




Baixio das bestas (idem) – Brasil (2007)
Direção: Cláudio Assis
Um filme cru, forte, pesado. Um passeio indigesto por um cafundó nordestino, onde a ignorância da comunidade representada faz naturalizar uma violência impactante. É de fato um baixio de bestas e não de seres humanos. Um local onde não há nenhum respeito pela mulher, pela criança, pelo próximo. E é onde o conceito de humanidade passa longe do que conhecemos e não há direitos. É terra de ninguém, onde manda que tem a força e obedece quem não tem alternativa.


Olhos azuis (Blue Eyed) – EUA/Alemanha (1996)
Direção: Bertram Verhaag
Um documentário interessantíssimo, onde a professora Jane Elliot utiliza uma metodologia curiosa para fazer com que os indivíduos encarem os papéis normalmente destinados na sociedade: o que manda e o que obedece; o que é respeitado e o que precisa lutar para ser respeitado; o que é bem visto e o que é discriminado. Racismo e machismo são postos, exemplificados e fazem tanto os participantes do seu workshop quanto os espectadores do filme se aproximarem um pouco dos sentimentos que circulam entre oprimidos e opressores; e revela o quanto a sociedade está repleta de preconceitos e relações de poder sutilmente entranhados no senso comum e nas esferas sociais.
As bruxas de Salem (The Crucible) – Estados Unidos (1996)
Direção: Nicholas Hytner
Uma representação supostamente baseada em fatos reais, ocorrido em um tempo antigo. Um tempo antigo, onde tudo que fugia à moral religiosa era considerado pecado e merecedor de punição. Um tempo antigo, onde as instituições religiosas deliberavam sobre as regras e direitos da sociedade. Um tempo antigo, onde não bastava ter fé espiritual, era preciso obedecer às lideranças religiosas. Um tempo antigo, onde tudo que fugia do padrão imposto era visto com repulsa e tratado com violência. Um tempo antigo, onde tudo que não agradava às lideranças religiosas eram taxadas de “coisa do demônio”.
Meninos não choram (Boys Don´t Cry) – Estados Unidos (1999)
Direção: Kimberly Peirce
Um clássico, baseado em uma história real, que retrata a dificuldade que uma jovem tem de poder manifestar a sua sexualidade em uma região marcada pelo preconceito e ignorância. Um local onde é mais relevante saber com quem a pessoa se deita, do que enxergá-la como um ser humano como qualquer outro, com direitos, inclusive o direito de ter sua liberdade preservada. Um belo filme, uma dura história.




A outra história americana (American History X) – Estados Unidos (1998)
Direção: Tony Kaye
Um filme forte e impactante sobre uma gang que traduz em violência o ódio racial. Na história, o líder do grupo sai da prisão transformado, após perceber que o mundo é um pouquinho maior do que ele imaginava e o caráter das pessoas está além da cor da pele. É quando ele compreende que os negros não são amaldiçoados por nenhum ancestral e a violência é uma grande estupidez. No entanto, seu grande desafio é convencer o seu irmão disso, que agora segue os seus antigos passos, cego por uma ignorância aparentemente insuperável.

Ensaio sobre a cegueira (Blindness) – Canadá/Brasil (2008)
Direção: Fernando Meirelles
Baseado na obra de Saramago, o filme penetra no que de mais desprezível existe no ser humano. Em uma sociedade onde uma cegueira inexplicável toma conta de todos, a luta pela sobrevivência e o caos levam a alguns grupos praticarem opressões cada vez mais violentas. É a lei do mais forte. Da maioria x minoria. Dos violentos x pacíficos. Dos dominadores x dominados. Dos que mandam x os que obedecem. Dos que profetizam x os que reproduzem. É uma obra pessimista em relação à humanidade, onde a auto-destruição é o caminho mais provável.

Fé de mais não cheira bem (Leap of Faith) – Estados Unidos (1992)
Direção: Richard Pearce
Uma comédia bem divertida, numa grande atuação de Steve Martin. No filme, ele interpreta um picareta que encontra uma boa forma de ganhar poder e dinheiro: explorar a fé alheia. Assim sendo, ele monta uma igreja e realiza shows pirotécnicos, com supostos milagres, muita música e discursos proselitistas. Não demora muito e ele conquista uma legião de seguidores, fisgados por promessas espirituais e que diz amém a tudo que ele fala, enquanto sua conta bancária e seu prestígio aumentam consideravelmente.



Download:

*Pacote de torrents de todos os filmes com suas respectivas legendas, exceto “Fé de mais não cheira bem” que é dublado e “Olhos azuis” com legenda embutida.