29 – Caveira, my friend (idem) – Brasil (1970)
Direção: Álvaro Guimarães
Caveira, my friend conta as peripécias de uma trupe que ataca, mata, arrebenta e nem sabe por quê. À medida em que vão caminhando pelas ruas ou andando de carro, a revolta se traveste de Novos Baianos, happenings, bares.
Em comemoração ao aniversário da cidade do Salvador, trago esse fóssil cinematográfico, de mais de 40 anos passados e que compões um recorte histórico, em um período onde jovens baianos, em plena ditadura militar, descobriam o quão divertido e produtivo poderia ser uma câmera na mão.
Caveira, my friend é dadaísmo puro. Marginal! Indigesto. Barulhento, zuadento. Feito para ser odiado. É hippie, é urbano. É sobre amigos para amigos. É sociedade. É sexo, drogas e Novos Baianos. É uma Salvador vista por jovens inquietos, perdidos, que não sabem bem o que querem e nem do que não gostam. É maldito. É um anti-filme, anti-público. É uma brincadeira recheada de boas intenções. É parte da história do cinema baiano.
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