306 – Roma, cidade aberta (Roma, città aperta) – Itália (1945)
Direção: Roberto Rossellini
Roteiro: Roberto Rossellini; Federico Fellini; Alberto Consiglio; Sergio Amidei
Entre 1943 e 1944 Roma está sob ocupação nazista. A fim de evitar bombardeios aéreos, é declarada a condição de ”cidade aberta”. E para combater os alemães e as tropas fascistas, comunistas e católicos deixam suas diferenças de lado e se unem nas ruas.
Não há muito o que dizer sobre esse filme, pois quase tudo já foi dito.
“Clássico”, “um dos melhores filmes do mundo”, “uma aula de fazer cinema”, “um dos retratos mais críveis daquela época”, “a primeira grande obra do neo-realismo”, “um filme extremamente importante”, “cru”.
No entanto, é sempre bom ouvir críticas sobre obras “incriticáveis”. Das que eu vi, fala-se da mensagem controversa de Rossellini. Se critica o maniqueísmo proposto pelo diretor, desconsiderando a complexidade da época que inclusive colocava o Vaticano e a maioria da população italiana alinhados com o nazismo, ao contrário do que representa o filme, colocando o padre como um mártir e o povo como resistente ao regime fascista.
Todavia, com seus prós e contras, Roma, Cidade abertaé uma daquelas obras primas que já ocupou o seu lugar na história. E, mesmo que alguém diga que ele não é tão bom assim, de nada adianta, já que ele possui um status difícil de ser quebrado. Se ele é “tudo isso” ou “nem tanto”, agora pouco importa. O importante é que ele é uma obra fundamental na filmografia mundial.
Minha nota: 8,0
IMDB: 8,1
ePipoca: 7,7
Sugestão: Ladrões de bicicleta
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