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165 – Bal-Can-Can (Bal-Can-Can) – Macedônia (2005)

Direção: Darko Mitrevski
Roteiro: Darko Mitrevski
Um desertor macedônio e seu irmão de sangue italiano percorrem o submundo do crime nos Balcãs, em busca do cadáver de sua sogra, que se encontra enrolado dentro de um tapete roubado.
Alguns diretores já perceberam o quanto é pertinente usar o humor, para se tratar do delicado tema da guerra.
Em Bal Can Canessa proposta de sátira já é exposta desde o início. Tudo começa a partir de um diálogo entre um homem que já está morto e seus “colegas” na sala do necrotério.
Daí em diante o humor mórbido prevalece. O protagonista e o seu irmão de consideração partem em uma aventura para tentar achar um tapete roubado, em que o cadáver da sogra estava enrolado. Se esse mote já é insano, igualmente são todas as mortes que se sucedem. Os dois personagens, ao procurar o tapete, seguem pistas de chefões do crime organizado. Com isso, ambos fazem uma verdadeira viagem pelo Leste Europeu, revelando como a banalidade da morte por motivos fúteis chega a ser cômica, se não fosse trágica.
A epopéia parte da Macedônia – que não é um tipo de salada, uma marca de cigarros, nem uma comunidade mórmon em Ohio, como é ironizado logo no início do filme, fazendo piada do desconhecimento do mundo sobre esse país, nos Balcãs. De lá, em busca do tapete, os personagens se encontram com bandidos na Sérvia, Montenegro, Bósnia e Kosovo. Em todos esses lugares, o que se vê é sangue sendo derramado por nada e diálogos insanos. Novamente, toda essa loucura torna o filme engraçado, mesmo sabendo que esses recursos servem para camuflar a barbárie da guerra.
No entanto, no final, todo o bom humor é substituído por uma seriedade. É como se o diretor dissesse: “Ok, acabou a graça. Vocês entenderam a lógica do filme e o nosso cenário até aqui foi esse. Daqui para frente pretendemos não precisar mais usar o humor para falar das mortes, pois esperamos que não tenham mais mortes banais. Aqui estão as crianças, libertas dessa Indústria da Carne. Aqui está a nossa esperança”.
E é justamente nesse clima final de seriedade, que se trava um diálogo que resume bem a mensagem do filme:
– Eu lutei sob o seu comando. Eu confiei em você. Minha família foi morta defendendo você do exército servo. Vá para o inferno, Shefket Ramadani!
– Meu nome é uma lenda. Não o pronuncie.
– Você é uma desgraça para a nossa causa. Nós não lutamos a guerra para tipos como você…
– Você está errado, Kreshnik! As guerras são lutadas para tipos com eu … e contra tolos como você.
E a síntese ou sinopse do filme, pode ser copiada de mais uma fala, já no final:
– Meu nome é Santino Genovese. Eu vim aos Balcãs para pagar uma velha dívida. Junto de meu irmão de sangue, Trendafil, nós temos procurado por uma velha, amarrada dentro de um tapete. Nós fizemos uma longa jornada, recheada de risadas e lágrimas. Uma aventura estranha … que está para acabar.
E, por fim, a última citação do personagem:
– “Não cabe a mim ser um herói. Mas, é óbvio que os problemas de duas pessoas pequenas como nós não significam nada para esse mundo louco”. Humprey Bogart, Casablanca.
Além de tudo isso, o filme é carregado de referências a personagens reais e filmes estadunidenses, como O Poderoso Chefão, além da dedicatória à Billy Wilder.

Minha Nota: 8,4
IMDB: 7,3
ePipoca: –

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