149 – Réquiem para um sonho (Requiem for a dream) – Estados Unidos (2000)

Direção: Darren Aronofsky

Roteiro: Hubert Selby Jr.; Darren Aronofsky

Sara é uma viciada em TV e que vive tendo problemas com seu filho Harry, um viciado em drogas pesadas. Quando ela recebe o convite para aparecer no seu programa de TV predileto, decide emagrecer, nem que para isso tenha que se viciar em pílulas. Ao mesmo tempo, seu filho, a namorada dele e um amigo começam a se afundar cada vez mais no submundo das drogas.

Um filme psicodélico e angustiante.

Com uma estética original, atuações impecáveis e um roteiro que aprisiona o espectador do início ao fim, Réquiem virou um clássico “drugs-movies”.

Se em Trainspottingo enredo permite que o espectador respire, entre as idas e vindas do vício, em Réquiem ele não tem escolhas. Os personagens despencam no fosso das drogas (heroína, cocaína, televisão, anfetamina, solidão) e o espectador vai junto. Quanto mais eles caem, mais as possibilidades de fuga se tornam escassas. Pode ser uma tortura psicológica para os que não têm muito estômago. Ou pode ser uma experiência tensa, inversa à euforia provocada pelas drogas.

Um filme que merece ser visto, por dois principais motivos. O primeiro pela representação do lado negativo das drogas, e o segundo pelo primor técnico do diretor Darren Aronofsky.