51 – O Silêncio do Lago (Spoorloos) – Holanda (1988)

Direção: George Sluizer

Roteiro: Tim Krabbé; George Sluizer

Jovem casal em férias faz uma parada de descanso em posto de estrada. Ocorre que a garota desaparece misteriosamente, levando o rapaz a iniciar uma busca desesperada.

Até onde você iria para saciar sua curiosidade? Até onde você permitiria que sua curiosidade fosse o seu único sentido da vida?

Em O Silêncio do Lago, o protagonista sofre a angústia pelo desaparecimento inexplicável de sua namorada, durante uma viagem que faziam juntos. Passa-se vinte e quatro horas, dias, semanas … anos. A partir daí, descobrir ou pelo menos entender o motivo do sumiço é a única razão de viver do personagem.

Uma história ficcional, mas cujo sentimento de dúvida e desespero deve ser semelhante ao de famílias que tiveram seus filhos, pais, amigos e parentes desaparecidos. Um acontecimento inesperado, fruto de uma mente doentia, e que é capaz de desnortear a vida de qualquer um.

O filme deixa a desejar no quesito adrenalina, mas se sobressai pelo enredo. Ele fez tanto sucesso, que o próprio diretor holandês, George Sluizer, foi convidado para fazer um remake estadunidense que, dizem, tornou o filme mais dinâmico, só que destruiu a obra devido a alteração no seu final.