Lisa e o Diabo (Lisa and the devil) (Lisa e il diavolo) (1973)
Lisa é uma turista em viagem por um antigo vilarejo. Quando ela se perde, encontra uma velha mansão onde consegue se abrigar. Mas logo a moça se envolve num turbilhão de ilusão, libertinagem e maldade com Leandro, o zelador do local.
País: Itália,Alemanha e Espanha
Idioma: Italiano
Direção: Alfredo Leone, Mario Bava
Roteiro: Alberto Cittini, Alfredo Leone, Francesca Rusishka, Giorgio Maulini, Mario Bava, Roberto Natale, Romano Migliorini
Produção: Alfredo Leone, José Gutiérrez Maesso
Elenco:
Telly Savalas…Leandro
Elke Sommer…Lisa Reiner
Sylva Koscina…Sophia Lehar (as Silva Koscina)
Alessio Orano…Max
Gabriele Tinti…George (the chauffeur)
Eduardo Fajardo…Francis Lehar
Alida Valli …Countess
Franz von Treuberg…Shopkeeper
Kathy Leone…Lisa’s friend
Espartaco Santoni…Carlo
Curiosidades:
-Leandro frequentemente ter um pirulito na boca foi uma característica adicionada por Telly Savalas. Savalas tinha parado de fumar recentemente e usado os pirulitos como alternativa. Os pirulitos se tornariam um traço de caráter popular, em sua série de televisão americana “Kojak”, que começou no mesmo ano.
-A amiga de Lisa foi interpretada por Kathy Leone, filha do produtor Alfredo Leone. Foi seu único papel no cinema.
-A cena em que Leandro quebra pés do cadáver para faze-lo caber no caixão é uma referência à História de H.P. Lovecraft “In the Vault”.
-Filmado em sete semanas.
-Diretor Mario Bava foi um indivíduo supersticioso e considerava que a cor roxa dava má sorte. Quando ele viu Alida Valli usando um vestido roxo, como parte de seu traje ele pensou que era um mau presságio. Na verdade, houve complicações em toda a produção.
-Não deu nem dois anos após a morte de Bava que “Lisa e o Diabo” foi finalmente lançado em sua versão original completa. Ironicamente sua estreia foi uma exibição na televisão americana em 1983.
-Os produtores tinham esperança de ter Bette Davis para o papel de Condessa.
-O diretor Mario Bava tinha alegado que queria fazer este filme há anos. Depois do enorme sucesso internacional de “Gli orrori del Castello di Norimberga” (1972) (Título no Brasil: “Barão Sanguinário”), o produtor Alfredo Leone deu à Bava total liberdade para fazer qualquer projeto que ele quisesse.
-Foi oferecido o papel de Max para Anthony Perkins, mas Perkins recusou.
-O filme foi rodado sem som e os diálogos dublados em princípio, após a fotografia. Consta que ao dirigir o elenco no set, Bava desempenharia Rodrigo do “Concerto d’Aranjuez” para obter a emoção que ele desejava dos atores.
-Legendado(audio em inglês):
Torrent+Legenda
Trailer: